Vivemos em um mundo onde parece que tudo sempre piora.

É assim? Certamente é muito escasso o peso e a atenção que os meios de difusão colocam nas notícias positivas, no que melhora no mundo, no que colabora com a vida e com o progresso da sociedade.

Eles dizem que não “vende” nem “capta audiência” falar do que acontece de bom, dos avanços científicos, da liberação dos povos, do trabalho cotidiano e humilde dos que ajudam os que sofrem e dos que tentam construir um mundo melhor..

Então, pensando como humanistas, considerando que as pessoas não estão tão mal, que há uma consciência social positiva que está em marcha, fizemos algo um pouco arbitrário: uma agência de notícias que fale somente do que anda bem, dos avanços do ser humano, e não de seus estúpidos e mesquinhos retrocessos.

E o que são as “boas novas”?

São aquelas que iremos buscando onde seja possível encontrá-las, aquelas que cada um conheça, ou melhor ainda, que tenha presenciado e que cada um nos envie, sendo assim nosso correspondente - e é a pessoa que envia quem decide se é uma boa notícia. A redação simplesmente se reserva o direito de não publicar notícias que façam propaganda da violência e da discriminação. Assim, com esta breve explicação e com esta intenção, começamos em março de 1996 com um boletim quinzenal que é distribuído gratuitamente através de correio eletrônico e de BBS a todos aqueles que o solicitem. Atualmente o boletim circula nas formas mais variadas: fotocópias, mailing-lists da internet, na web e neste momento, estamos lançando esta edição internacional.