Natal
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NATAL NO MUNDO

A LENDA DO VERDADEIRO
PAPAI NOEL


No século IV, numa região da Turquia, morava um bispo que se chamava Nicolau. Homem humilde, ajudava muito os pobres, por isso o povo gostava muito dele. Um dia, dom Nicolau ficou sabendo que um pai de família não conseguia fazer o casamento de suas filhas porque não tinha dinheiro para pagar a dote, isto é, o conjunto dos bens que leva a pessoa que se casa. O bispo decidiu ajudar, mas sem ninguém saber. Por isso, quando uma das filhas devia casar, à noite, sem ninguém perceber, jogava pela janela um saquinho cheio de moedas de ouro. Durante sua última visita, o bispo foi descoberto pelo pai das meninas, mas Nicolau obrigou o homem a jurar que não ia contar para ninguém.

A generosidade de Nicolau nunca mais foi esquecida pelo povo. Em sua honra, difundiu-se em muitos países da Europa o costume de dar presentes no dia 6 de dezembro, dia do aniversário dele.

Com o passar dos séculos, o papel de entregar presentes passou de São Nicolau para um simpático velhinho de barba branca, chamado Papai Noel que, durante a noite de Natal, passa de casa em casa para entregar presentes às crianças bem comportadas.



FAZENDO ARTE

O ANJO DE NATAL


Os anjos tiveram um papel decisivo no primeiro Natal. Enviados por Deus, levaram recados importantes para os protagonistas daquele grande acontecimento. Para que nunca esqueçamos deles, vamos preparar alguns anjos para pendurar em nossa árvore de Natal.

Material: Cartolina colorida. Lã amarela. Cola. Tesoura. Bolinhas de isopor, ou de pingue-pongue.

Preparação:

  1. Para fazer o corpo, corte a cartolina em forma de meio círculo. Cole de maneira que se forme um cone. Corte um pouco a ponta do cone para poder colar a cabeça.

  2. Para fazer a cabeça, desenhe na bolinha os olhos, o nariz e a boca. Cole os fios de lã amarela como se fossem os cabelos. Depois, cole a bolinha em cima do cone.

  3. Para fazer as asas, corte a cartolina em forma de meio círculo de tamanho menor que a anterior e dobrar em dois. Repita a operação duas vezes.

  4. Para os anjos ficarem mais bonitinhos, enfeite com purpurina.



UM POUCO
DE ARROZ E DE FEIJÃO

Em Calcutá (Índia) faltava açúcar. Tornava-se cada vez mais difícil preparar as mamadeiras para os bebês de nossos berçários. Um dia, uma criança de quatro anos de idade chegou com seus pais. Trazia um pouco de açúcar. Na hora de entregá-lo, a criança me disse: "Por alguns dias não comerei açúcar. Use-o para suas crianças".

Algumas semanas depois, alguém chegou até nossa casa e nos disse: "Há uma família hinduísta de oito filhos que não come há muitos dias". Peguei um pouco de arroz e fui à casa deles. Dava dó de ver. Os rostos das crianças estavam emagrecidos e os olhos não brilhavam mais por causa da fome. A mãe pegou o arroz das minhas mãos, me agradeceu, o dividiu em duas partes iguais e saiu imediatamente. Quando voltou, lhe perguntei: "Aonde você foi? O que você fez com o resto do arroz?" Bastaram poucas palavras para eu entender: "Também eles estão com fome".

Ao lado havia uma família muçulmana com o mesmo número de filhos. Ela sabia que não comiam há muitos dias. Aquela mulher fez o que Jesus mandou: partilhar o pão. Não consigo descrever o rosto daqueles pequenos. Quando entrei, sabia que estavam sofrendo. Sabia que estavam com fome. Quando saí, os olhos brilhavam de alegria porque haviam compartilhado seu amor com os demais.


Madre Teresa de Calcutá



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Colaboração da:
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