Cetrel
Seis empregados são demitidos pela empresa.

Da assinatura do "acordo" para cá, a Cetrel já demitiu seis empregados e, ao que tudo indica, sua política de enxugamento de pessoal vai ter seqüência. A empresa, que antes "paparicou" os funcionários, agora voltou a mostrar suas garras.

O "acordo" serviu como um incentivo a mais para a empresa demitir. Hoje, por exemplo, não está mais pagando o auxílio filho excepcional, pois a única empregada que o recebia foi demitida dias atrás.

Isso, na prática, configura a perda de uma importante conquista dos trabalhadores, pois a empresa dificultará ao máximo a retomada desse benefício. Formada por supervisores e engenheiros, a "comissão de representantes dos empregados" é a responsável por isso, levando o trabalhador a sofrer várias derrotas: desvalorização do salário, aumento da jornada de trabalho, desemprego, retirada dos pais do plano de assistência médica, não liberação de dirigentes sindicais etc.

Dessas, se configuram a curto prazo como as piores perdas do "acordo"  são a não reposição da inflação e o corte da quinta turma de revezamento. Os efeitos para os operadores não tardarão a ser sentidos, especialmente na saúde e vida familiar.