Empregado espoliado.

É evidente que o trabalhador não tem nenhuma ilusão com a diretoria da Embasa, mas ninguém imaginava que a ganância chegasse a tanto, com o corte de dois dias do salário por conta da greve (de 24 horas) realizada em 23 de julho último. Isso nunca havia ocorrido antes: numa greve de um dia, a empresa cortar dois.

Talvez somente a má performance financeira da empresa, fruto da incompetência, explique isso. Ou seja, quer que o trabalhador pague pelos erros dela, logo ele que vem sendo sistematicamente retaliado pela diretoria, através dos cortes de direitos, sem contar o arrocho salarial.

A empresa deveria fazer o inverso: poderia tentar um acordo digno, que atendesse as expectativas dos empregados, e superar o clima de revolta existente.