BOLETIM DO TAMAR - N. 3 - Setembro 97 [Outros Boletins]
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COORDENAÇÕES TÉCNICAS DEFINEM
MODO DE ATUAÇÃO

A primeira reunião das Coordenações Técnicas Regionais do Tamar com a Coordenação Nacional do Projeto aconteceu no final de agosto, na Praia do Forte, com o objetivo de agilizar e priorizar as ações de manejo e conservação das tartarugas marinhas. Várias questões foram definidas para aplicação imediata, especialmente no que se refere à padronização e atualização de metodologias utilizadas nas Bases do Tamar em áreas de reprodução (onde ocorrem as desovas) e alimentação (onde ocorre descanso, crescimento e alimentação) das tartarugas marinhas.
O papel do coordenador técnico é agregar as informações e transmití-las aos seus colaboradores, além de detectar, junto aos executores de base, as principais dificuldades, necessidades e expectativas em relação ao desenvolvimento das atividades técnicas. Ao executor de base, cujo papel foi destaque na pauta da reunião, cabe a responsabilidade pela supervisão das atividades de campo, treinamento de estagiários e tartarugueiros e educação ambiental, além da manutenção da base.
O treinamento e reciclagem das equipes como um todo é prioridade, particularmente dos estagiários e pescadores tartarugueiros, não só pela importância deles para o padrão de qualidade das atividades do Projeto, como também por se tratarem de elementos multiplicadores da filosofia do Tamar, a médio e longo prazos. Os estagiários (uma média de 60 por ano) têm ainda papel relevante para renovação e difusão da informação produzida pelas Univesidades, além de representarem, potencialmente, os futuros substitutos da atual equipe de coordenação do Projeto. Para as áreas de alimentação, foi aprovada a estrutura padrão do Banco de Dados. Devido ao problema da captura acidental de tartarugas marinhas nas área de pesca ao longo do litoral, foi apresentada a primeira versão do Manual dos Tipos de Artes de Pesca, que servirá para consulta e preenchimento das fichas de campo. Para as Áreas de Reprodução, foram reavaliados, à luz do conhecimento atual, procedimentos e metodologias aplicados no manejo. Em 98, o Tamar vai apresentar trabalho sobre as Áreas de Alimentação, durante o Simpósio sobre Biologia e Conservação das Tartarugas Marinhas, no México, ampliando ainda mais a sua produção científica, que já atinge 70 artigos e trabalhos apresentados em simpósios e congressos, no Brasil e no exterior, além de uma tese de Doutorado.
A reunião das Coordenações Técnicas Regionais contou com a participação de Neca Marcovaldi (Coordenação Nacional), Adriana D'Amato, Alexandre Silveira e Claudia Vieitas (Bahia), Jaqueline Castilhos (Sergipe), Cecília Baptistotte (Espírito Santo), Taísi Sanches (Fernando de Noronha), Berenice Gallo (São Paulo), Eron Paes e Lima (Rio de Janeiro), Eduardo Moreira da Silva (Ceará) e do consultor científico Paulo Barata (Rio de Janeiro).


CITES rejeita proposta cubana
A Convenção Internacional sobre o Comércio da Fauna e Flora Ameaçadas de Extinção (CITES) rejeitou a proposta de Cuba, para transferir a população da tartaruga de pente (Eretmochelys imbricata) do Apêndice I para o Apêndice II, da Convenção, que prevê o comércio internacional da espécie. Esse foi um dos mais polêmicos temas debatidos durante a Décima Reunião do CITES, realizada em Harare-Zimbabwe, na África, em junho último, que tratou também de questões ligadas aos elefantes, rinocerontes, baleias e o mogno, entre outras. A proposta cubana previa a exploração de 500 indivíduos em ambiente natural da espécie por ano, a venda de todo estoque (seis toneladas) de cascos armazenados em Cuba e a implantação de criadouros experimentais (ranching). A comercialização internacional seria feita para o Japão, uma vez por ano, sem possibilidade de re-exportação. Durante toda a conferência predominaram debates acirrados e longas discussões, formais e informais, entre representantes governamentais e observadores de organizações não governamentais. A proposta foi discutida abertamente e votada duas vezes frente a 123 delegações nacionais e inúmeras ONGs. Para ser aprovada, precisaria contar com dois terços dos votos a favor. Em primeira instância, foram 53 votos a favor, 39 contra e 18 abstenções. Na segunda etapa, a votação registrou 55 votos a favor, 49 contra e 7 abstenções. A proposta cubana foi rejeitada, portanto, duas vezes, por votação secreta. Para a presidente da Fundação Pró-Tamar, Neca Marcovaldi, que participou da Conferência na condição de presidente do Grupo de Especialistas em Tartarugas Marinhas - MTSG/IUCN, não pode ser desconsiderado o fato de a proposta cubana ter contado com número expressivo de votos favoráveis. Isso comprova, na sua opinião, que a possibilidade de utilização comercial das tartarugas marinhas é assunto ainda não encerrado.

AS HOMEPAGES DO TAMAR já estão no ar na Internet. Uma delas no endereço da E-Net e a outra foi desenvolvida, com versões em português e inglês, pelo Grupo de ONGs da Bahia, contendo inclusive os boletins do Tamar. Esse novo recurso vai agilizar a divulgação de informações do Projeto. Os endereços são http://www.ongba.org.br/org/tamar e http://www.e-net.com.br/tamar


JÁ ESTÁ EM VIGOR na Bahia, desde fevereiro deste ano, a primeira lei estadual, de número 7.034, que estabelece critérios de iluminação adequados para as áreas de reprodução de tartarugas marinhas. O projeto, aprovado pela Assembléia Legistativa do Estado, é de autoria do deputado Renato Costa e foi desenvolvido a partir de estudos realizados pela Fundação Pró-Tamar e Coelba, a companhia de energia da Bahia. Agora, o Tamar-Ibama e a Coelba identificam as áreas que necessitam de adequação, estabelecem critérios técnicos, analisam e aprovam os projetos iluminotécnicos.

O DESENVOLVIMENTO DE novas alternativas de renda para as comunidades costeiras está a pleno vapor. No Espírito Santo, o Tamar vai implantar novos grupos produtivos, nas áreas de fruticultura e turismo ecológico. Já funcionam grupos produzindo chapéus, adesivos, fishburguer e brinquedos educativos em madeira. Tudo resultado de convênio com o Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID.

A PRIMEIRA LOJA exclusiva de produtos Tamar em São Paulo, localizada fora das bases do Projeto no país, já está funcionando no Shopping ABC, em Santo André. A loja, dos empresários Hildete e José Augusto Catelini, conta com 80 ítens diferentes com a marca Tamar, e funciona também como unidade de divulgação e informação do Projeto, junto a um segmento de público que está longe das praias e quer dar sua contribuição.

O COMPORTAMENTO e o padrão de crescimento das tartarugas marinhas vêem sendo estudados pelo Tamar em Fernando de Noronha desde l987. Incluído no programa de proteção às áreas de alimentação, o arquipélago conta com indivíduos jovens das tartarugas verde (Chelonia mydas)e de pente (Eretmochelys imbricata). Uma tartaruga de pente monitorada desde agosto de 93, foi recapturada 36 vezes e encontrada morta na baía do Sueste, em novembro de 96. Durante três anos e dois meses, engordou nove quilos e cresceu 12 centímetros em cumprimento e 11,5 em largura de carapaça.

MEXILHÕES mudam a vida dos pescadores de Ubatuba
Entre os seus projetos de caráter social, o Projeto Tamar-Ibama desenvolve programas de geração de emprego e renda junto às comunidades onde mantém suas bases. Em Ubatuba, no litoral de São Paulo, por exemplo, uma importante iniciativa completa mais de um ano de sucesso: o cultivo de mexilhões, diversificando as alternativas para a população local e contribuindo para manter os pescadores em atividade, na sua região de origem.
O programa foi criado em maio do ano passado, inicialmente com recursos da Campanha de Adoção e orientação técnica do Instituto de Pesca de São Paulo, e em seguida através de convênio de cooperação técnica firmado com o Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID. O Projeto Tamar entrega um long-line (corda com redes e sementes de mexilhões implantadas para crescimento), para que um ou mais pescadores possam iniciar o cultivo de mexilhões, na praia de Almada. Em contrapartida, após a primeira colheita, eles repassam ao Tamar recursos correspondentes ao valor de um novo long-line, para ser doado a um novo grupo de pescadores, e assim sucessivamente, até que a cultura esteja consolidada e o programa atinja seus objetivos.
Hoje, além do long-line doado pelo Tamar, existem mais outros quatro, dos próprios pescadores, na praia de Almada. Na região, há inclusive casos de pescadores que abandonaram a pesca, foram para a cidade em busca de emprego, e agora estão de volta para cultivar mexilhões - a mitilicultura -, atividade nova que vem despertando grande interesse na comunidade. Agora, o objetivo do Projeto Tamar-Ibama é levar esse programa para outras comunidades, onde possa ser mais uma alternativa econômica ecologicamente correta.


Os Guias Mirins DA PRAIA DO FORTE
Quem visita a base do Projeto Tamar-Ibama na Praia do Forte, na Bahia, no verão e durante a temporada de desova, encontra meninos e meninas da comunidade atuando como guias mirins. Eles integram o programa iniciado em l995, com recursos do FNMA - Fundo Nacional de Meio Ambiente. Com o sucesso da experiência, o Tamar deu continuidade na temporada seguinte, de 96/97.
O programa beneficia crianças de 8 a 12 anos, moradores da Vila de Praia do Forte e dos arredores, que estão na escola. Assim, logo que entram de férias, são treinadas em curso com duas semanas de duração. Depois do curso, os alunos passam por período de aperfeiçoamento, durante o verão, e os melhores são selecionados para estágio de um mês como guias mirins no Centro de Visitantes do Tamar na Praia do Forte. Depois do verão, os oito melhores são selecionados para atuar durante o restante do ano, ganhando uma bolsa de auxílio. Nas duas últimas temporadas, o programa já contou com a participação de 45 crianças e a previsão para o verão de 97/98 é de que mais 20 meninos e meninas participem do projeto. O curso é ministrado em cinco horas diárias, durante duas semanas, com aulas práticas envolvendo atividades de campo, nas praias e restingas e na base do Tamar. Todos recebem apostila específica para o curso, com informações sobre a biologia, técnicas de manejo e conservação das tartarugas marinhas, identificação das espécies, conservação do ecossistema marinho, o Projeto Tamar e seu trabalho baseado no envolvimento comunitário, atendimento ao público e comunicação em geral. Os guias mirins orientam os visitantes do Museu da Tartaruga Marinha, nos tanques e cercados de incubação de ovos, além de acompanhar diariamente os biólogos no controle dos ninhos e soltura de filhotes.

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AGENDA


ECOSUD 97 - Iª Conferência Internacional sobre Ecossistemas e Desenvolvimento Sustentável. De 14 a 16 de outubro, em Castelo de Peñiscola, Espanha. Informações: Paula@wessex.ac.uk

FORUM 97: New Linkages in Conservation and Development. De 16 a 21 de novembro, em Istambul, Turquia. Informações: cdf@tcd.ufl.edu

SEMANA NACIONAL DE OCEANOGRAFIA. De 5 a 10 de outubro, em Itajaí, Santa Catarina. Informações: (047) 341-7633 ou xsno@melim.com.br

III CONGRESSO INTERNACIONAL DE MANEJO E CONSERVAÇÃO DE VIDA SILVESTRE NA AMAZÔNIA. De 3 a 7 de dezembro, em Santa Cruz, Bolívia. Informações: http://www.tcd.ufl.edu/tcd/congre3/congre3.html.

I encontro Internacional de Fundações. De 30 de setembro a 2 de outubro. Em Porto Alegre. Informações com a Fundação Irmão José Otão. Fone (051) 339-1692, Fax (051) 339-1377.

5TH ANNUAL WORLD BANK CONFERENCE ON ENVIRONMENT AND SOCIALLY SUSTAINABLE DEVELOPMENT. De 6 a 8 de outubro, em Washington, D.C. - EUA. Informações: The World Bank, ESSD5, room S7-040, 1818 H Street NW, Washington, D.C. 20433, EUA.

CONGRESSO BRASILEIRO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO. De 15 a 23 novembro, em Curitiba, Paraná. Prazo para inscrição de trabalhos: 13 de setembro. Informações: unilivre@bsi.com.br

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BASE POR BASE

Pirambu é município de Sergipe desde l965. Fica a 80 quilômetros de Aracaju e sedia a Coordenação Regional do Projeto Tamar-Ibama de Sergipe, Alagoas e Ceará. A base de Pirambu monitora 56 quilômetros de praias consideradas áreas de reprodução e alimentação das tartarugas marinhas. Em todo o Estado de Sergipe, o Tamar protege 131 quilômetros de praias, através das bases de Pirambu, Abais e Ponta dos Mangues.


Pirambu

Hoje, além das belezas naturais, Aracaju e outras cidades sergipanas são famosas pelos carangueijos grandes e deliciosos que atraem gente de todo lugar. Mas houve um tempo em que violão, caipirinha e ovo de tartaruga como petisco eram inseparáveis, nas barracas de praia, bares e restaurantes do Estado e, principalmente, em Pirambu, que inclusive era a grande fornecedora de ovos e carne de tartaruga.

Os tempos mudaram desde que Pirambu foi identificada como importante área de desova da espécie Lepidochelys olivacea, a menor tartaruga marinha do mundo, sem nome popular no Brasil. Conhecida como tartaruga pequena entre os pescadores/tartarugueiros, pode atingir entre 70 e 74 centímetros de comprimento de casco. Em 1982, o Projeto Tamar-Ibama implantou em Pirambu a primeira Base de Proteção e Pesquisa das Tartarugas no Estado sergipano. Pirambu é nome de peixe típico da região, mas a vila é constituída basicamente de pescadores de arrasto de camarão, principal atividade que absorve quase que exclusivamente a mão-de-obra masculina. As mulheres beneficiam o pescado. Antes da implantação da base do Tamar, praticamente todas as desovas eram coletadas pelos pescadores locais para serem consumidas ou vendidas, mas não havia o hábito de matar as fêmeas, para consumo da carne ou do casco. Hoje, como acontece em outras áreas onde o Tamar atua, os pescadores e a comunidade estão envolvidos no trabalho de proteção das desovas e de preservação das tartarugas marinhas.

A área coberta pela base de Pirambu foi identificada também como um importante ecossistema composto por um cordão de dunas móveis e fixas, manguezais, lagoas e vegetação de restinga, praticamente inalterados. Além de ser considerada única área brasileira com maior concentração de desovas de Lepidochelys olivacea, o local é procurado pelas aves marinhas migratórias e por outras espécies animais em busca de alimentação e repouso. Por isso o Tamar defendeu e trabalhou pela criação de uma unidade de conservação que garantisse a preservação destes delicados ecossistemas. Em l988, o Ibama criou a Reserva Biológica de Santa Isabel, com 45 quilômetros de extensão e 2.776 hectares. Em 1992, foi implantado o Parque de Visitação Pública da Reserva Biológica de Santa Isabel, com oito mil metros quadrados de área. O Parque tem quatro tanques de crescimento com exemplares de tartarugas marinhas; cercado de incubação e museu com sala especial para projeção de vídeos/slides e palestras. Recebe uma média de 40 mil visitantes/ano e atende cerca de quatro mil estudantes/ano, através do Programa de Visitas Orientadas. Após anos de trabalho, envolvendo e sensibilizando as comunidades litorâneas sobre a importância da preservação das tartarugas marinhas, 28 por cento das desovas já pode permanecer nos locais de origem, sem riscos de agressão pelo homem. Uma média de 300 desovas são protegidas na base de Pirambu, a cada temporada reprodutiva. Destas, 83 por cento pertencem à espécie Lepidochelys olivacea. A taxa média de eclosão de filhotes é de 80 a 85 por cento. Todas as bases de Sergipe, juntas, contribuíram com mais de 400 mil dos 2 milhões e 500 mil filhotes já protegidos e liberados ao mar pelo Tamar em todo o litoral brasileiro, nos seus 17 anos de existência.


A BASE EXPERIMENTAL DE MUCURI, no Sul da Bahia, foi implantada e é mantida através de convênio com a Bahia Sul Celulose S/A, que foi prorrogado esse ano e será renegociado novamente em dezembro. A prorrogação garantiu a manutenção mínima da base, durante a entressafra reprodutiva, e a intensificação das atividades de tartarugeiros e estagiários, a partir de outubro. Nesses três anos de funcionamento, a base vem monitorando 57 quilômetros de praias e já liberou 30.286 filhotes das espécies Caretta caretta, Eretmochelys imbricata e Lepidochelys olivacea.

RESGATE CULTURAL & Conservação de Tartarugas Marinhas, programa desenvolvido pelo Tamar em Sergipe, foi selecionado, juntamente com outros 22 trabalhos em todo o Brasil, para compor o livro Educação Ambiental no Brasil: Práticas e Reflexões. A publicação, financiada pelo FNMA, deve sair até o fim do ano.

A LINHA DE PRODUTOS com a marca Tamar já atinge mais de 80 ítens, que incluem de chaveiros a relógios, roupas de praia e material escolar. O sistema de vendas está cada vez mais se profissionalizando, inclusive com as lojas informatizadas. Além de elemento de conscientização e divulgação, hoje as vendas dos produtos Tamar já cobrem cerca de 40 por cento dos custos do Projeto. Sem contar que é mais uma forma de a sociedade ajudar a proteger as tartarugas marinhas.

UMA CAMPANHA CONTRA O LIXO no mar foi lançada pela base do Tamar em Ubatuba, em parceria com o Aquário de Ubatuba. O evento de lançamento incluiu um mutirão de limpeza das praias de Itaguá e Yperoig, as mais centrais e que recebem maior quantidade de lixo. Foram distribuidos dois mil cartazes em papel reciclado, contendo informações como o tempo de biodegradação dos diversos tipos de lixo no ambiente marinho.

O BAR DO SOUZA, o mais famoso da Praia do Forte, agora também está no Tamar. Antigo e fiel parceiro do Projeto, Souza levou para o novo Centro de Visitantes da Praia do Forte o incomparável bolinho de peixe e o seu know-how na área de bar e restaurante. Tudo isso no lugar que tem o visual mais cobiçado da Praia do Forte: à beira mar, em frente ao velho porto e ao por do sol. O bar está funcionando de domingo a domingo, durante todo o dia.

A PRIMEIRA DIRETORIA da Associação dos Amigos do Museu Caiçara já está trabalhando, contando com o apoio do Projeto Tamar em Ubatuba. O museu fica junto ao Centro de Visitantes e tem como objetivo principal o resgate da cultura caiçara. Conta com importante acervo de artefatos e utensílios antigos e tradicionais da comunidade. O Museu abriga também vários eventos ao longo do ano.


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LITERATURA

* BELLINI, C. & SANCHES, T.M. 1997. Green turtle, Chelonia mydas with fused carapacial scutes nesting at Atol das Rocas, Brazil. Chelonian Conservation and Biology 2(3): 437.

* CENTER FOR MARINE CONSERVATION, 1989. The ocean book: aquarium and seaside activities and ideas for all ages. Preço: U$ 25,00 (com frete). CMC, 1725 De Sales st. NW, suite 500, Washington - DC, 20036, EUA.

* BIODIVERSITY SUPPORT PROGRAM SERIES. Vários títulos sobre conservação da biodiversidade nos diversos continentes. Publicação do Biodiversity Support Program / WWF-US / Nature Conservancy / WRI. Informações: 1250 24th st. NW, suite 500, Washington DC, 20037, EUA.

* ACERVO BIBLIOGRÁFICO TAMAR. A coordenação do Tamar em Fernando de Noronha está organizando e catalogando todo o acervo bibliográfico do Projeto (artigos, livros e revistas), através do Programa Papyrus. Todas as bases devem encaminhar material disponível, para compor o acervo.

* BARTHOLOMEW, B. 1997. 1996 Herpetological index. Logan: privately printed, 151pp. Encomendas com: B. Bartholomew, Bibliomania, 195 West 200 North, Logan - UT, 84321, EUA.

* LOPES, I.V.; BASTOS FILHO, G.S.; BILLER, D. & BALE,M. 1997. Gestão Ambiental no Brasil: Experiência e Sucesso. São Paulo: Editora FGV, 378pp. Preço: R$ 31,00. Encomendas: (021) 536-9155.


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INTERNET

C-TURTLE - Pra se inscrever na lista de discussão via internet sobre tartarugas marinhas, envie e-mail para o seguinte endereço: listserv@nervm.nerdc.ufl.edu. Escreva somente o seguinte no corpo da mensagem: subscribe cturtle ... (nome) ...

SEA TURTLE ON LINE BIBLIOGRAPHY - Bibliografia sobre tartarugas marinhas acessível através da Internet: http://www.fcla.ufl.edu Clicar em sea turtle resources e depois em sea turtle bibliography

TURTLE TRAX - Página sobre tartarugas marinhas na Internet. Deve ser acessado pelo endereço: http://www.turtles.org

US-NMFS - Artigos selecionados pelo Serviço Nacional de Recursos Pesqueiros dos EUA sobre tartarugas podem ser encontrados no seguinte endereço: http://www.xmission.com/~gastown/herpmed/chelonia.htm

On Line Bibliography of Caretta caretta - Bibliografia sobre Caretta caretta acessível através do site http://www.nfrcg.gov. Uma vez no site, entre em herpetology project para acessar a lista. Maiores informações com C. Kenneth Dodd, e-mail: kdodd@nervm.nerdc.ufl.edu

ENVIRONMENT97 - A primeira conferência mundial de meio ambiente via Internet. Até 150 artigos, mais discussões. No endereço: http://www.environment97.org

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  • ENDEREÇOS TAMAR

    Bahia - tamar@ongba.org.br, protamar@e-net.com.br
    Espírito Santo - tamares@npd.ufes.br
    Sergipe - tamarse@infonet.com.br
    Ubatuba - tamaruba@netvale.com.br
    Ceará - aruana@ufc.br
    Guriri - tamargu@megalink.com.br
    Arembepe - arembepe@e-net.com.br
    Itapuã - rostan@bahianet.com.br


    HOMEPAGE TAMAR
    http://www.ongba.org.br/org/tamar



    Mais vale uma tartaruga...

    É imprescindível manter atualizado o Banco de Dados do Tamar, que possui referências sobre tartarugas encontradas em todo o Brasil, desde l980. Portanto, qualquer ocorrência precisa ser registrada, mesmo em áreas onde não há bases do Projeto instaladas, ou se o animal estiver vivo ou morto. Os dados devem ser transmitidos para a base de Fernando de Noronha, contato com Claudio Bellini, telefax (081) 619-1367.


    PROJETO TAMAR
    Implantação, Coordenação e Administração: Ibama-Ministério do Meio Ambiente e Fundação Pró-Tamar. Patrocínio Nacional: Petrobras. Apoio: Banco Interamericano de desenvolvimento (Fundo Especial do Japão), Comunidade Européia, Conservation International, WWF, Frankfurt Zoological Society, Governo da Bahia,  Aracruz Celulose, Banco Safra, BAHIA SUL, INSTITUTO DE PESCA-SP, INSTITUTO FLORESTAL-SP, Tibras, Deten, Prefeituras de Ubatuba-SP, Camaçari-BA e Linhares-ES, IDAF-ES, Emtursa-Salvador, Boticário, Varig e Marinha do Brasil.

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