Em outubro próximo, o massacre de Canudos completa cem anos. A maior luta civil do país foi distorcida pela história oficial. É preciso resgatá-la para se compreender o Brasil.
Texto: Saulo Feitosa
Fotos: Sérgio Marcos
Quem realmente somos
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DUAS VEZES DESTRUÍDA - Canudos foi destruída em 1897 pelo exército brasileiro, depois de quase um ano de guerra intensiva contra seus habitantes.
ESPERANÇA PARA OS DESERDADOS - Em sua breve existência, Canudos conseguiu aglutinar as aspirações materiais e espirituais dos povos desesperançados do Nordeste brasileiro.
LEITE E CUSCUZ - Em 1896, Canudos era a segunda cidade da Bahia, com uma população aproximada de 30 mil pessoas vivendo sob a égide da propriedade coletiva.
AMEAÇA NACIONAL - Não resta dúvida alguma quanto às causas reais da destruição de Canudos. O modelo de sociedade ali experimentado foi transformado numa "ameaça nacional" pelas elites brasileiras.
CANUDOS SEMPRE - Por esse motivo, Canudos permanece viva na memória popular. Da Bahia ao Ceará - Estados que integraram o itinerário do peregrino -, as comunidades rurais conservam benditos, repentes e hinos evocativos de fatos envolvendo a história de Canudos.
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Saulo Feitosa é secretário nacional
do Conselho Indigenista Missionário (Cimi).
A história na tela
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