Na reunião do dia 24 de março de 1995, no CPD da UFBA, participaram as entidades seguintes: CESE, CEAS, Projeto AXÉ, TAMAR, CUT, SASOP, SOCIEDADE NACIONAL DE INSTRUÇÃO, GAMBÁ, ORGANIZAÇÃO AUXÍLIO FRATERNO (OAF), COMBONIANOS, COLÉGIO S. PAULO, COL. SOLEDADE, COL. MERCÊS E ISBA. PAUTA 1. Projeto redimensionado 1.1 Urgência da criação do POP das ONGS 1.2 Apresentação do orçamento do Projeto reduzido . 2. Aspectos jurídicos 2.1 Entidade hospedeira do POP (Gamba, OAF) 2.3 Critérios para instalação do POP 2.3 Responsabilidade jurídica * Proprietária da máquina. * Contratação do Técnico(a). 3. Conselho e Coordenação 3.1 Representantes das Entidades. 3.2 Necessidade de uma coordenação executiva (3 ou 4 entidades). 3.3 Ata das reuniões para todos assinarem. 3.4 Regimento Interno. Em primeiro lugar, Adailton do SASOP apresentou uma síntese da reunião realizada com a coordenadora Claudete Alves, da UFBA, para discutir o orçamento do projeto do Ponto de Presença (POP) das Organizações Não Governamentais (ONGs). O orçamento do projeto inicial é de cerca de 23.000,00 reais; seguindo as orientações de Nelson Pretto, Coordenador Rede Bahia, o projeto foi redimensionado para um orçamento de 6020,00 reais. Daniela Araújo do Colégio S. Paulo apresentou, em pormenores, o novo orçamento, da forma seguinte: I - CUSTO INICIAIS DE IMPLANTAÇÃO PREÇO TOTAL (R$) Computador 486 DX 66, HD 1G, 16 RAM 3.800,00 2 modens V.Fast V.32 bis 28.800 bps 620,00 3 modens 14.400 bps 300,00 Placa de comunicação multiserial(8 portas) 800,00 Cabos, serviço de instalação 500,00 TOTAL 6.020,00 II - CUSTOS MENSAIS PREÇO TOTAL (R$) Linha não especializada privada assíncrona 70,00 Aluguel de 3 linhas discadas 210,00 Espaço físico 200,00 Recursos humanos 500,00 TOTAL 980,00 Logo depois da apresentação deste projeto, a Prof. Claudete Alves, comunicou que o Comitê Gestor da Rede Bahia estava elaborando os critérios para definir as entidades que ficariam conectadas diretamente à Rede Bahia e as entidades comerciais que passariam a se conectar através da Telebahia. As ONGs não são consideradas entidades comerciais; portanto podem formar um POP ligado diretamente à Rede Bahia; mas os colégios particulares, mesmo pertencentes a entidades filantrópicas, não podem ser considerados como ONGs; portanto, podem abrir uma conta agora, conectando-se através da UFBA, mas posterior- mente passariam para o setor comercial da Telebahia. Foi questionado este critério de classificar os colégios como exercendo atividades comerciais e foi feito um pedido para um ou dois representantes dos colégios participassem da reunião do Comitê Gestor para esclarecer a posição dos colégios. Daniela Barreto Araújo e José Antonio Pecchia foram escolhidos para discutir esta questão com o Comitê, propondo que os colégios, como entidades de pesquisas e de educação, possam pertencer ao POP das ONGs, comprometendo-se a seguir as normas de não-comercialização do uso da INTERNET. Diante desta situação, a questão do rateio ficou mais compli- cada, pois, sem a contribuição dos colégios, ficaria mais difícil aumentar as quotas do rateio entre as ONGs. O número de ONGs é pequeno e os custos seriam muito mais caros do que as tarifas da Telebahia. Portanto, seria mais fácil renunciar à instalação de um POP próprio das ONGs e se conectar através do ramo comercial; o custo seria menor. Foi apresentada a situação de algumas ONGs, que não têm condição de participar do rateio. Por causa disso, foi sugerido de estabelecer um sistema de rateio diferenciado: cada ONG contribuiria conforme as suas possibilidades. Quanto ao local de instalação do POP, duas entidades ofereceram seu espaço físico: o GAMBÁ e a OAF. Na avaliação dos critérios, foi dada a prioridade à entidade que tivesse sede própria, linha telefônica boa para as conexões e que fosse uma ONG para ninguém duvidar. Foi dada a preferência à OAF (Organização Auxílio Fraterno). A OAF se responsabiliza em colocar a disposição uma sala com espaço suficiente para o funcionamento do POP; comprará a máquina e colocará na folha de pagamento o técnico que operará o sistema. A OAF receberá as contribuições das outras entidades, como donativo de pessoa jurídica e dará o recibo por estas doações. Ficou combinado que a OAF abrirá uma conta corrente para esta finalidade, a fim de prestar as contas para as entidades contribuintes. Embora o grupo de ONGs não tenha uma configuração jurídica, na reunião do dia 10/03/95 foi criado um Conselho formado por repre- sentantes de cada entidade; nesta reunião do dia 24/03 foi aprovada uma Coordenação Executiva das ONGs para encaminhar as propostas. Esta Coordenação é formada pelos representantes da OAF (Marcos Paiva), SASOP (Adailton Almim), CESE (Maria Caldas) e Sociedade Nacional de Instrução (José Antonio Pecchia). O último ponto da pauta foi a necessidade de elaborar um Regimento Interno para o funcionamento do grupo-ONGs. Foram propostos os seguintes pontos que devem ser incluídos no Regimento Interno: * os critérios de admissão de novos usuários (ONGs). * não repassar o acesso (login e senha) para outras entidades. * formalizar a estrutura e as atribuições do Conselho e da Coordenação Executiva. * prazo e formas de rateio (instalação e manutenção). * questões administrativas e jurídicas: recibos das contribui- ções, notas fiscais, conta corrente, prestação de contas, proprietário dos equipamentos, etc... A Coordenação preparará um esboço do Regimento Interno para ser discutido e aprovado pelo Conselho. Próxima reunião: 31 de março de 1995
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