Seminário

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Oficina comunicação e informação

Levantamento de dados e análise de situações

CONSIDERAÇÕES GERAIS

• Tentar, no trato com os meios de comunicação de massa, qualificar a informação em vez de quantificá-la.
• De maneira geral, as entidades tem uma atitude apenas defensiva e crítica com relação a imprensa. É preciso partir para articulação.
• É preciso aperfeiçoar e profissionalizar o tratamento com a mídia.

OBJETIVOS PARA UMA ESTRATÉGIA DE COMUNICAÇÃO

1. Comunicação para o auxílio ao atendimento das meninas e meninos sexualmente explorados

2. Comunicação para estimular/induzir a intervenção dos poderes públicos

3. Comunicação para a formação de opinião

4. Comunicação dirigida aos exploradores (convencimento para a mudança, intimidação)

5. Fortalecimento da capacidade de comunicar das instituições envolvidas no combate à exploração sexual infanto-juvenil

1. Comunicação para o auxílio ao atendimento das meninas e meninos sexualmente explorados.

Público alvo: famílias das meninas e meninos sexualmente explorados

Conteúdo: alerta e informação sobre o rapto de crianças (particularmente através de ofertas sedutoras de emprego), informação sobre direitos e atendimento.

Estratégias: ações de alerta e informação, particularmente através do rádio e meios de comunicação alternativos.

Público alvo: meninas e meninos em situação de risco ou sexualmente explorados.

Conteúdo: Prevenção, informação sobre saúde e sexualidade, divulgação de oportunidades de emprego e renda, direito e atendimento.

Estratégias: ações de alerta e informação, particularmente através do rádio e meios de comunicação alternativos.

2. Comunicação para estimular / induzir a intervenção dos poderes públicos

Público alvo: Políticos e administradores públicos, justiça, Ministério Público, imprensa, sindicatos e associações de classe - polícia.

Conteúdo: Divulgar e fazer respeitar o estatuto da criança e do adolescente.

Estratégias: Cobrar atuação dos poderes públicos, sensibilizar a imprensa para que os jornalistas pressionem os poderes públicos ( organização de seminários com jornalistas).

3. Comunicação para a formação de opinião

Público alvo: Sociedade em geral, estudantes e professores, entidades da sociedade civil.

Conteúdo: Divulgação de casos exemplares, explicitação das conseqüências do abuso sexual das meninas e meninos, divulgação do estatuto, interrelação com as questões de gênero e raça.

Estratégias: Divulgação objetiva e contextualizada do estatuto, envolver sindicatos e artistas, músicos e outros produtores culturais, pressionar pela aprovação da Lei de Democratização dos meios de comunicação.

4. Comunicação dirigida aos exploradores (convencimento para mudança, intimidação)

Público alvo: polícia, justiça, categorias direta ou indiretamente envolvidas na exploração, exploradores, turistas.

Conteúdo: Divulgação de casos exemplares de repressão e do próprio Código Penal, denúncias, sensibilização.

Estratégias: Sensibilizar categorias onde existem concentração de acusados de explorar sexualmente as meninas e meninos, para que participem das campanhas, articulações e movimentos.

5. Fortalecimento da capacidade de comunicar das instituições envolvidas no combate à exploração sexual infanto-juvenil

Público alvo: instituições envolvidas no combate à exploração sexual infanto-juvenil.

Conteúdo: técnicas de comunicação e marketing social para realizar objetivos.

Estratégias: valorizar as políticas de comunicação das instituições envolvidas na defesa dos Direitos infanto-juvenil; capacitá-las para que elas se tornem boas fontes de informação; criar agência de notícias sobre a exploração sexual infanto-juvenil.

OUTRAS PROPOSTAS

• Trabalhar em conjunto com os sindicatos locais de jornalistas, promovendo seminários, encontros, etc.

• Montar, localmente, agência de noticias, de estrutura simplificada, que trabalhe articulada a nível regional e nacional.