Tribunal adia para esta quartaTribunal Regional do Trabalho adiou de quarta passada para esta (dia 24) o julgamento do dissídio de 96 com a Embasa. Isso porque esteve ausente da sessão, semana passada, o juiz que havia pedido vistas ao processo.
O plenário do Tribunal esteve repleto de empregados, o que se espera repetir nesta quarta para mostrar que estamos atentos ao destino que se possa dar aos nossos direitos e conquistas.
No mesmo dia, no auditório do Sindicato dos Metalúrgicos, os trabalhadores decidiram em assembléia suspender a greve prevista para os dias 18 e 19, aguardar o julgamento do dissídio e aumentar a mobilização.
Já na quinta passada (18), no mesmo Tribunal, houve audiência de conciliação do dissídio desse ano (97/98). Assim como a Cerb, a Embasa não apresentou proposta. O julgamento dos dissídios com essas empresas foi marcado para novembro.
No mesmo dia, no auditório do Sindicato dos Metalúrgicos, os trabalhadores decidiram em assembléia suspender a greve prevista para os dias 18 e 19, aguardar o julgamento do dissídio e aumentar a mobilização.
Já na quinta passada (18), no mesmo Tribunal, houve audiência de conciliação do dissídio desse ano (97/98). Assim como a Cerb, a Embasa não apresentou proposta. O julgamento dos dissídios com essas empresas foi marcado para novembro.
O retorno dos dirigentes
A reintegração dos sete diretores da Executiva do Sindicato (no mesmo dia ocorreu também a do delegado sindical de Paulo Afonso) continua sendo festejada dentro e fora da Embasa. Claro, menos pela direção da empresa.
O retorno dos dirigentes é o assunto mais comentado em várias unidades. Sindicatos, entidades baianas e de outros estados, além de parlamentares, também congratularam-se com o Sindicato pela vitória judicial, após uma longa e muito difícil luta de toda a categoria.
Cada dirigente reassumiu seu antigo posto de trabalho. Mas, independente disso, continuam na diretoria executiva do Sindicato, onde desenvolverão normalmente suas atividades. O Sindicato logo vai discutir com a categoria a administração da entidade daqui pra frente.
No retorno deles, outro fato a se destacar: a diretoria da empresa transmitiu uma ordem seca para as chefias de cada dirigente: não é pra ter regalias, como se desconhecesse que os dirigentes estão acostumados ao trabalho.
Cerb não faz acordo e protesto é transferido.
Como já era esperado, a Cerb não fez nenhuma proposta de acordo para pagar o reajuste salarial durante audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho, na última quinta-feira (18). Com isso, terá seqüência normal o processo do dissídio coletivo desse ano.
Um dia antes, na quarta-feira, em assembléia em Salvador e Feira, os trabalhadores decidiram aguardar para fazer uma greve, conforme foi previsto anteriormente.
Ficou de se fazer mais mobilizações em toda empresa e depois então discutir o assunto em nova assembléia. Há muita revolta com o arrocho salarial, exceto a pequena parcela que recebeu gratificação.
Mandado de segurança.
A Embasa impetrou na semana passada mandado de segurança junto ao Tribunal Regional do Trabalho, tentando cassar a liminar que garantiu a reintegração dos sete diretores do Sindicato.
Até o fechamento desta edição, na sexta, o mandado de segurança não havia sido julgado, o que pode ocorrer a qualquer momento.
Caso seja atendida em sua solicitação, os dirigentes retornam ao Sindicato. Sendo negada, eles continuam trabalhando na empresa.
Se voltarem ao Sindicato, a mensalidade fica em 2%. Se ficarem na empresa, cai para 1,5%. Quanto à diferença (0,5%) paga no período de afastamento, para sustentar os dirigentes, a assembléia de 93, que aprovou o aumento de 1,5% para 2%, decidiu que discutiria a devolução quando ocorresse a reintegração e o pagamento dos salários desse período (de 93 para cá). Isso vai depender do Tribunal Superior, em Brasília, para onde a Embasa recorreu.
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