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A ESTRUTURA DO PROJETO TAMAR


O Projeto Tamar-IBAMA foi aperfeiçoando sua forma de trabalhar, buscando sempre soluções criativas para preservar as tartarugas marinhas. Da Bahia, Espírito Santo e Sergipe, foi-se espalhando pelo litoral brasileiro e ilhas oceânicas. Hoje, são 22 bases espalhadas por nove Estados, em pontos estratégicos da costa - pontos de desova e de alimentação.


Todas as estações têm estrutura operacional proporcional à demanda de cada uma, funcionando ininterruptamente o ano inteiro - e com mais intensidade durante a desova, entre setembro e março, no litoral.


O Tamar-IBAMA emprega, cerca de 400 pessoas no pico de período de desova, a maioria pescadores e membros das comunidades onde atua. Desenvolve programas comunitários, de pesquisa e estágio destinado à formação e aperfeiçoamento de estudantes e recém-formados nas áreas de Biologia, Engenharia de Pesca, Veterinária, Oceanografia e outros cursos que enfoquem a questão ambiental. Cerca de cinquenta estagiários são treinados por ano, no período de desova.


As bases estão vinculadas a cinco sedes regionais: Ubatuba (SP), Regência (ES), Praia do Forte (BA), Pirambu (SE) e Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha (PE). Cada Estado tem uma ou mais bases - nesse caso, uma funciona como base-mãe. Praia do Forte, na Bahia, é base-mãe, sede regional e sede da coordenação nacional, por questões estratégicas e geográficas e por registrar, no Nordeste, o segundo maior índice de desova de todo o litoral brasileiro (Arembepe, também na Bahia, é o primeiro).